Quem sou eu

Minha foto
Professora de Matemática http://facebook.com/claudiamariacarvalho

quinta-feira, abril 19, 2012

Dia do Indio ?



A data de 19 de abril foi instituída em 1940, quando foi realizado o I Congresso Indígena da América Latina, no México e a turma 200 e 202 parou para refletir as diferenças encontradas em um índio no tempo presente.Atualmente, o nosso país abriga 230 povos indígenas, falantes de cerca de 180 línguas. Cada tribo tem sua identidade própria, tem seu próprio jeito de se pintar, de se vestir e de se organizar.
A conversa foi bem bacana e a aula muito produtiva.Partilhamos o quanto o índio é contemporâneo e tem os mesmos direitos e hábitos que muitos de nós.
"O Dia do Índio é comemorado em 19 de abril no Brasil para lembrar a data histórica de 1940, quando se deu o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. O evento quase fracassou nos dias de abertura, mas teve sucesso no dia 19, assim que as lideranças indígenas deixaram a desconfiança e o medo de lado e apareceram para discutir seus direitos, em um encontro marcante.
O índio é contemporâneo e tem os mesmos direitos e hábitos que muitos de nós .A cultura indígena faz parte da essência da pessoa. Não se deixa de ser índio por viver na sociedade contemporânea.
Hoje, muitos têm acesso à tecnologia, à universidade e a tudo o que a cidade proporciona. Nem por isso deixam de ser indígenas e de preservar a cultura e os costumes. Os índios Pankararu, vivem na Zona Sul de São Paulo.
É importante observar a etnia, a língua falada, o local e os costumes. O Brasil tem cerca de 230 povos indígenas, que falam cerca de 180 línguas. Cada etnia tem sua identidade, rituais, modo de vestir e de se organizar.
A cultura indígena tem importante contribuição na língua, na alimentação, na arte ou na medicina.
Podemos aprender a nos sentir parte da terra e a cuidar melhor dela, tal como fazem e valorizam as sociedades indígenas."

"Há cerca de 180 línguas e dialetos indígenas no Brasil. O guarani, por exemplo, tem mais de 30 mil falantes, e outras, como o ianomami e o caingangue, contam com mais de 5 mil usuários. A única língua indígena de sinais reconhecida, porém, é a da comunidade urubu-kaapor, no sul do Maranhão. O povo dessa localidade remota na região amazônica tem elevada incidência de pessoas surdas (uma em cada 75) e desenvolveu uma forma própria de comunicação por sinais que começou a ser estudada na década de 1960 pelo pesquisador canadense James Kakumasu e em seguida pela professora brasileira Lucinda Ferreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Uma característica interessante desse caso é que toda a comunidade domina os gestos, permitindo que exista a comunicação fluente entre ouvintes e surdos. "Trata-se de uma língua com o uso social de modo pleno", afirma Ayron Rodrigues, da Universidade de Brasília. "Em uma aldeia de 60 pessoas, por exemplo, todos se comunicam com as pessoas surdas. Elas não constituem
uma comunidade à parte." Mas, nas escolas, a inclusão das crianças com deficiência auditiva ainda caminha a passos lentos.
Não se tem notícias de outro caso no Brasil de uma comunicação análoga à de sinais urubu-kaapor - também pelo fato de os estudos na área serem muito recentes. Um primeiro passo, no entanto, foi dado com a criação do Inventário Nacional de Diversidade Linguística, que será encabeçado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O projeto visa coordenar o estudo de diversas línguas minoritárias no país - as de sinais, inclusive. É um trabalho e tanto, haja vista que a cada duas semanas um idioma se extingue no mundo - segundo levantamento feito pelo projeto Enduring Voices, da revista National Geographic -, levando com ele histórias e saberes."

Nenhum comentário: