Quem sou eu

Minha foto
Professora de Matemática http://facebook.com/claudiamariacarvalho

sexta-feira, julho 01, 2011

É preciso consumir com responsabilidade




Em que pensamos quando compramos um produto de que necessitamos? E quantas vezes pensamos na sua origem?
A sociedade de consumo atual promove grandes desequilíbrios sociais e ambientais, traduzidos nas imagens que diariamente nos entram em casa pelos meios de comunicação social. Todos os nossos gestos e opções diárias afetam não só a nossa vida mas a vida de outras pessoas e põem em risco a sustentabilidade do planeta.
Mas é também verdade que o consumo é inevitável e até necessário para a circulação e manutenção dos sistemas económicos.
Como resolver, então, este paradoxo? Como garantir a proteção dos direitos humanos, a preservação do ambiente e a sustentabilidade econômica e cultural?
É fundamental educar e mobilizar a sociedade civil - e em especial as gerações mais jovens – para a mudança dos hábitos de consumo, tornando-nos mais críticos, exigentes e responsáveis, como exercício da nossa cidadania.
Consumo responsável significa adquirir produtos eticamente corretos, ou seja, cuja elaboração não envolva a exploração de seres humanos, animais e não provoque danos ao meio ambiente.
Isto pode ser feito através das maneiras:
compras corretas — favorecendo produtos eticamente corretos e realizar negociações baseadas em princípios no bem comum, e não só na satisfação de interesses individuais, permitindo a negociação para o interesse próprio apenas para perpetuar algum bem comum além deste interesse.
boicotes morais — a compras e negociações que vão de encontro à proposta anterior.
1.Compreender o efeito de uma compra, isto é, seus efeitos em todos os seres vivos desde o seu ponto de extração até seu eventual ponto de distribuição (ver intendência do produto), é do interesse do consumidor, não apenas o efeito culminante. (terminologia de Paul Hawken)
2.Compras individuais ou o critério para compras de uma instituição para qualquer tipo de consumo pode ser definido como uma combinação de padrões fixos, informações especificas de produtos e serviços, tornando fácil a cooperação entre compradores e vendedores para uma escolha ética. Isto é, algo como um comércio justo, que pode atualmente ter um objetivo significativo ao menos se pessoas e suas instituições tem definido metas integras em sua área de atuação.
3.A escolha coletiva não deve privar os consumidores de escolhas particulares ou dispor custos menores para pessoas menos éticas, mas na realidade alterar a composição do mercado para que as ofertas se tornem melhores (do ponto de vista ético) com o passar do tempo.
Todas estas três hipóteses estão sujeitas a discussão. Por exemplo, defensores do custo contábil presumem que ao compreender este efeito podem ser calculados e medidos o custo dos prejuízos e danos feitos no processo de criação, logística e disposição do produto ou serviço, mas isto fica problemático na pratica, e sujeito a diversas suposições políticas sobre a responsabilidade do processo ou seu gerenciamento. Mesmo quando a informação objetiva está disponível e há padrões bem definidos do esforço global, eles são frequentemente criticados por aplicar os mesmos padrões ambientais para nações desenvolvidas e nações pobres que fazem exatamente o que as nações desenvolvidas fizeram no seu processo de desenvolvimento. E finalmente, a evidência que corporações procuraram reconquistar os consumidores perdidos é equivocada. Algumas corporações parecem simplesmente abandonar o mercado para consumidores mais críticos e deixar suas praticas torna-se mais repugnantes enquanto eles perseguem investidores, consumidores e empregados que simplesmente não se importam sobre as consequências que uma perda de consumidores pode acarretar.



Vem aí 04/07/2011

38º Treinamento de Multiplicadores do Programa Procon Mirim – curso gratuito e com vagas limitadas - que será realizado no dia 04 de julho, das 13h45min às 17h45min, no Auditório do Memorial da Procuradoria Geral de Justiça, no pilotis situado na Rua Dias Adorno, 367, no bairro Santo Agostinho (prédio do Ministério Público), nesta capital.

Destinado a educadores das escolas públicas (estaduais e municipais) e particulares da capital e região metropolitana, o curso tem como objetivo capacitar o profissional de ensino para trabalhar com os estudantes o tema educação para o consumo. Para tanto, o conteúdo a ser transmitido abordará conceitos básicos do direito do consumidor, por meio da apresentação do Código de Defesa do Consumidor – CDC (Lei Federal 8078/90), em uma linguagem simples e de fácil entendimento. O curso também sugere atividades pedagógicas pertinentes aos temas apresentados na cartilha Procon Mirim: Formando Consumidores Consciente, e também disponibilizar encartes, para enriquecer o planejamento dos educadores.
Os participantes recebem, durante o curso, um exemplar da cartilha e outro do CDC. Esse material didático-pedagógico é de grande importância para o desenvolvimento do trabalho do educador no espaço escolar.
As escolas que encaminharem representantes vão receber, no dia do curso, um kit contendo exemplares da cartilha do programa (para serem disponibilizadas em sua biblioteca) e encartes (destinados aos estudantes).
Com essa ação, o PROCON-MG pretende complementar o conteúdo de cidadania abordado no currículo escolar das escolas de ensino fundamental de Minas Gerais, uma vez que as crianças receberão informações dos educadores sobre como desenvolver o espírito crítico necessário para evitar o consumo irresponsável e massivo cada vez mais presente na sociedade atual.

Nenhum comentário: